quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Obsessão.

Obsessão. Como acontecer? Por que? Quando? Bom, vou tentar aqui tentar esclarecer algumas dúvidas, reunir alguns textos espiritas neste blog aonde acho que explicar bem, são texto de duas partes de abordagem simples que acho que poder dar uma ótima noção do que é isso e de como nos proteger.

OBSESSÃO
Introdução
As informações existentes neste estudo têm como finalidade levar o trabalhador ou dirigente espírita que lida com a obsessão, a um melhor entendimento acerca dos métodos pelos quais se é possível identificá-la e tratá-la com relativa segurança. Sabe-se que a obsessão é uma disfunção mental de fundo espiritual, que sempre esteve presente na vida do homem terreno. Seu tratamento foi mistério em todos os tempos. Com o advento do Espiritismo, conseguiu-se uma explicação racional para o fenômeno, demonstrando suas causas, classificando seus efeitos e apontando caminhos para sua cura. Nos tempos atuais, devido ao crescimento desmedido da população, sua decadência moral e os inúmeros problemas sociais que enfrenta o mundo, a obsessão tornou-se um verdadeiro flagelo, provocando desentendimentos, vícios, anomalias psicológicas, suicídios e outros males do gênero. A ciência humana continua não aceitando os conceitos espíritas a respeito do assunto, deixando de oferecer oportunidade de cura a inúmeros pacientes que a procuram. A Doutrina Espírita ainda é a única saída para o alívio e cura da obsessão, principalmente os casos mais graves. Frente a essa situação de emergência por que passa a humanidade, nós espíritas, que somos os trabalhadores da última hora, temos que nos esforçar para termos um bom entendimento das causas da obsessão e dos métodos que podemos utilizar para cuidarmos dos que são vitimados por ela. A obsessão é ainda um dos maiores entraves para a prática da mediunidade. Allan Kardec afirmou que nunca seriam demais as providências destinadas a combater sua influência daninha. A prática do Espiritismo, por uma série de fatores, passa por um período onde sua produtividade terapêutica é baixa. Essa situação de pouca produção precisa ser questionada para se promover o progresso. A Doutrina Espírita nos ensina que tudo deve progredir. E para sabermos se a ajuda espiritual ministrada em nossa casa está sendo suficientemente útil basta controlarmos os tratamentos que vêm sendo feitos pela equipe de desobsessão. Os dados pessoais do obsedado, bem como os principais sintomas da perturbação, devem ser anotados em fichas de informações. Depois de algum tempo, 30 ou 60 dias, por exemplo, faz-se uma comparação com o período anterior ao tratamento. Se houve melhora de sintomas em mais de 50% dos casos, o atendimento está em bom nível. Abaixo deste índice, é preciso melhorar a metodologia utilizada. O que se tem observado num considerável número de sociedades é a necessidade urgente de se aperfeiçoar o método de tratamento utilizado. Isso, quando ele existe. Inclui-se nesse aperfeiçoamento, a melhoria das atividades mediúnicas, com o desenvolvimento de médiuns seguros e flexíveis para tratarem das evocações, doutrinações e pesquisas. Na literatura espírita temos vários trabalhos falando do tema "desobsessão". Porém, em maioria foram escritos por autores desabituados com as lides diárias da obsessão. São teóricos que pouco entendem do lado prático do tratamento. Esses estudos deixam a desejar quanto à realidade prática das instituições espíritas. Repetem antigos e mal interpretados conceitos, teses redundantes que pouco acrescentam ao conhecimento de quem precisa mudar. Fizemos esse trabalho com a finalidade de colaborar para minimizar essa deficiência. Queremos, com ele, contribuir para que o tratamento da obsessão nas casas espíritas seja mais organizado e apresente resultados mais satisfatórios.
OBSESSÃO
O que é a obsessão
No Movimento Espírita existe muita confusão a respeito do que seja a obsessão e de como se caracteriza. Um dos obstáculos para a sua cura está na dificuldade que se tem para identificá-la.Frequentemente, ela é confundida com a simples influência de Espíritos sofredores ou com as influenciações negativas que todo ser humano recebe. Pode-se comparar este erro mais ou menos como o do médico que, ao examinar o paciente, confundiu resfriado com tuberculose. Há aqueles que confundem obsessão com mediunidade a ser desenvolvida. A obsessão, afirmam, deve ser curada com o desenvolvimento da mediunidade ou com o trabalho do paciente no campo da assistência social. Eis um grave erro que pode levar a consequências danosas. É o mesmo que um médico prescrever para a cura de uma doença, que seu paciente estude medicina ou trabalhe no hospital. A obsessão é uma doença de fundo moral que deve ser tratada por métodos lógicos e racionais ensinados pela Doutrina Espírita. Se vai haver atividade mediúnica ou não na vida do paciente, isto será definido depois do tratamento, pois dependerá de uma série de fatores que deverão ser avaliados pelo dirigente de sessões ou responsável pela orientação da casa. É necessário ao observador deter-se em alguns detalhes para identificar corretamente o processo obsessivo. Só assim, poderá tratá-lo com sucesso. "A obsessão apresenta características diversas que precisamos distinguir com precisão, resultantes do grau de constrangimento e da natureza dos efeitos que este produz" – (Allan Kardec, em O Livro dos Médiuns, capítulo 18:237) "A palavra obsessão é portanto um termo genérico pelo qual se designa o conjunto desses fenômenos, cujas principais variedades são: a obsessão simples, a fascinação e a subjugação" – (Idem, acima). Definição clássica: Allan Kardec, o codificador, assim define a obsessão: "A obsessão é a ação persistente de um Espírito mau sobre uma pessoa. Apresenta características muito diversas, desde a simples influência de ordem moral, sem sinais exteriores perceptíveis, até a completa perturbação do organismo e das faculdades mentais" – (O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo 28:81). "Trata-se do domínio que alguns Espíritos podem adquirir sobre certas pessoas. São sempre os Espíritos inferiores que procuram dominar, pois os bons não exercem nenhum constrangimento. ...Os maus, pelo contrário, agarram-se aos que conseguem prender. Se chegam a dominar alguém, identificam-se com o Espírito da vítima e a conduzem como se faz com uma criança" – (O Livro dos Médiuns, capítulo 28:237). A obsessão é o domínio que os Espíritos inferiores adquirem sobre algumas pessoas, provocando-lhes desequilíbrios psíquicos, emocionais e orgânicos. Esta é a definição básica que Allan Kardec deu a ela. Como causa fundamental da obsessão, o Codificador apontou certas fraquezas do organismo moral dos pacientes. A Doutrina Espírita ensina que todos nós recebemos a influência dos bons e dos maus Espíritos, explicando que trata-se de um processo natural, por meio da qual a criatura é estimulada à experiência evolutiva quando está encarnada. No entanto, quando um Espírito atrasado se apega a uma pessoa e sua influência perniciosa torna-se constante, então se pode classificá-la como obsessão. Os sintomas que caracterizam a obsessão variam de caso para caso, desde simples efeitos morais, passando por manias, fobias, alterações emocionais acentuadas, mudanças na estrutura psíquica, subjugação do corpo físico, até a completa desagregação da normalidade psicológica, produzindo a loucura. No tratamento da obsessão é preciso saber distinguir seus efeitos, daqueles outros causados pelas influências naturais (mais ou menos passageiras) e das alterações emocionais oriundas do próprio psiquismo do paciente. Existem pessoas que procuram o Centro Espírita portando desequilíbrios psicológicos que, embora possam se beneficiar dos ensinamentos da Espiritualidade, também necessitam do apoio de terapeutas. A relação com a vida atual, a própria educação que recebeu ou seu passado de outra encarnação lhes traz traumas e condicionamentos que os fazem sofrer. O estudo da Doutrina e as palestras públicas poderão ajudar esses indivíduos na recuperação da normalidade almejada, mas o entrevistador ou orientador não deve dispensar a competente orientação profissional, quando achar isso necessário. É evidente que o entrevistador ou dirigente do Centro Espírita têm de saber diferenciar a obsessão das outras anomalias psíquicas. Existem algumas regras gerais que podem ser observadas, mas o que vai ajudá-los em profundidade, será a experiência em torno dos casos examinados. O fenômeno obsessivo apresenta sinais morais, psicológicos ou físicos característicos, que o trabalhador deve aprender a identificar. Na obsessão, observa-se um constrangimento da vontade do paciente, um incômodo que parece não ceder a nenhuma providência. Na simples influência de sofredores, isso não ocorre. Nela, só se observa a tristeza apática, a melancolia, às vezes crises de choro, sem maior gravidade. Alguém pode estar alterado emocionalmente, influenciado por um Espírito sofredor, sem com isso estar obsediado. Os sintomas relacionados abaixo podem ser indicadores de processos obsessivos já desenvolvidos ou em fase de desenvolvimento. Se permanecerem constantes em uma pessoa, pode-se suspeitar com grande margem de acerto que esteja sob o império da obsessão. São eles: Depressão, angústia e tristeza.Pesadelos constantes.Tendência ao vício. Práticas mundanas.Agressividade além do normal.Abandono da vida social ou familiar.Ruídos estranhos à própria volta.Visão freqüente ou esporádica de vultos.Impressão de ouvir vozes.Manias e tiques nervosos Uma pessoa, vez por outra, pode ter um pesadelo, entrar num estado de tristeza ou sentir qualquer dos sintomas citados acima, sem que esteja sendo vítima da obsessão. O que caracterizará a fenomenologia obsessiva é a insistência desses estados mórbidos em incomodar a pessoa desajustada. Ainda no campo dos sintomas, pode-se afirmar que nas simples influências espirituais, as entidades envolvidas normalmente são Espíritos sofredores ou ignorantes, que podem ser afastados facilmente do campo psíquico do paciente através de passes e evangelização. Nas obsessões provocadas por Espíritos maus é diferente. Os sintomas apresentam-se com tendências agravantes e doentias. Observa-se uma insistência da entidade em agredir o obsediado ou interferir na sua mente, afetando a normalidade.Com o tempo, o responsável pelo atendimento na casa espírita adquirirá a experiência suficiente para detectar

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